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Mostrando postagens de agosto, 2012

Ditadura e militares, não!!! Nunca mais!!!

Quando políticos e militares fizeram a chamada "revolução de 64", eu era menino pequeno lá em Adamantina, a 600 quilômetros da capital paulista, onde vivo desde 1971, e outro tanto desse (ou seja, 1.200 quilômetros) de Campo Grande, cidade em que tive o privilégio de viver por oito meses, em 2004/05. Em abril de 1964 eu ainda usava calça curta, mas lembro-me bem de ver meu pai e outros lideres locais andando para baixo e para cima de revolver na cintura, à vista de todos. Tinha pouco mais de 13 anos de idade, trabalhava há sete anos e já lia jornal, no balcão da lavanderia e chapelaria da família. Mesmo assim, tive que fazer algumas perguntas ao meu velho para entender o que estava acontecendo, porque os jornais que eu lia nunca eram do dia. Eles só chegavam às minhas mãos dois ou três dias depois da data da edição e porque eram usados para embrulhar calças e paletós que os fregueses mandavam lavar e passar. A partir de então, vivemos – eu e todos os brasi