O Diário de Notícias do Rio de Janeiro
O Diário de Notícias do Rio de Janeiro é uma daquelas páginas que eu gostaria de arrancar do caderno da minha história. Mas, história é história; não dá para apagar; fica pra sempre. Faz tanto tempo que eu trabalhei para o falecido Diário de Notícias, que o Rio de Janeiro ainda era capital do Estado da Guanabara. Fui registrado “Repórter” do Diário de Notícias no dia 2 de julho de 1973. Meu salário era de “Cr$ 1.722,00 (hum mil e setecentos e vinte e dois cruzeiros) mensais”, conforme registro existente na página 11 da minha primeira carteira profissional. Na época, eu ganhava R$ 2.062,00 por mês no Estadão. Eu entrava cedinho no Estadão, na Rua Major Quedinho, 28, e lá ficava até o meio da tarde. Por volta das 15 horas, saia do Estadão e corria para a Rua 7 de Abril, quase esquina com a Praça da República. A sucursal do Diário de Notícias ficava no prédio da revista Visão, dirigida pelo então futuro ministro das Comunicações, Said Farhat. No Diário de Notícias eu ficava até